Soja segue estável em Chicago nesta 4ª feira, mas passa para o lado negativo da tabela
Soja segue estável em Chicago nesta 4ª feira, mas passa para o lado negativo da tabela
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago passam para o lado negativo da tabela na tarde desta quarta-feira (3). Depois de iniciarem o dia com pequenas altas, o mercado volta a realizar lucros e, por volta de 13h40 (horário de Brasília), as baixas eram de 4 pontos nas posições mais negociadas.
Com esse ligeiro recuo, o maio volta a perder o patamar dos US$ 9,00 por bushel para terminar valer US$ 8,96 por bushel, enquanto o agosto vale US$ 9,15.
A lateralização e cautela permanecem ditando o ritmo dos negócios na Bolsa de Chicago. Nesta quarta, China e EUA retomam suas conversas em Washigton e os traders acompanham a movimentação, mas sem grandes expectativas ou esperanças depois de meses de negociações frustradas.
No mais, os participantes seguem observando os fundamentos já conhecidos pelo mercado, principalmente a elevada oferta de soja disponível nos EUA neste momento.
"Os operadores do Mercado aqui em Chicago entendem que a abundância de grãos em oferta hoje, limitam a capacidade de alta agressiva, levando em conta o cenário político estabilizado", explicam os analistas da ARC Mercosul.
Ainda segundo os executivos, assim como outros analistas vêm dizendo, a firmação de um acordo concreto entre as duas nações seria o único caminho para alterar a trajetória da soja na Bolsa de Chicago.
"O acordo comercial entre EUA e China mudaria a matriz de demanda e o perfil de exportação norte-americano. O fim desta retórica política trará um sustento altista para os preços do milho, soja, trigo e algodão estadunidenses. Este novo direcional, se concretizado, será o principal fator de composição aos preços durante os próximos 2-3 anos, pelo menos", diz a ARC.