Quedas nas cotações do milho se intensificam na Bolsa de Chicago nesta 2ªfeira

Quedas nas cotações do milho se intensificam na Bolsa de Chicago nesta 2ªfeira

Quedas nas cotações do milho se intensificam na Bolsa de Chicago nesta 2ªfeira

As quedas nos preços internacionais do milho futuro se acentuaram ao longo desta segunda-feira (01) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações entre 6,25 e 8,00 pontos por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,12, o setembro/19 valia US$ 4,16 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,24.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o último relatório de área plantada anual do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indexou hectares de milho bem acima das estimativas dos analistas, fazendo com que os futuros despencassem.

A Agência Reuters também divulga informações dando conta de que o mercado de milho está sob pressão após o USDA, em um relatório divulgado na sexta-feira, atrelar os hectares plantados nos Estados Unidos bem acima das expectativas comerciais.

Apesar disso, a agência comenta que os comerciantes continuam incertos sobre quantos hectares foram realmente plantados, após enchentes históricas no centro-oeste americano nesta primavera.

B3

A bolsa brasileira também opera com viés de baixa neste primeiro dia da semana. As principais cotações apresentavam desvalorizações entre 0,97% e 1,91% por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à R$ 36,66, o setembro/19 valia R$ 36,70 e o novembro/19 era negociado por R$ 38,50.

A Agrifatto Consultoria aponta que o milho no Brasil segue variando para baixo. “Conforme o ritmo da colheita avança, o aumento da oferta do cereal destinada ao mercado interno pode causar um arrefecimento dos preços no mercado spot nos próximos dias”, dizem os analistas.

Apesar disso, a estabilidade segue nas cotações do mercado físico, refletidas pelo indicador Cepea/ESALQ em R$ 38,76/saca (+0,23%) na última sexta-feira (28), o pregão hoje (01/jul) começou com movimentações negativas entre -0,7% e -1,5% para os vencimentos entre julho e novembro/19.

 
Fonte: Notícias Agrícolas

Compartilhe