Governo MS sugere proibir safrinha de soja,com multa de mais de R$ 20 Mil
Governo MS sugere proibir safrinha de soja,com multa de mais de R$ 20 Mil
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul quer medidas mais rigorosas no processo de combate a ferrugem asiática na soja. Um projeto de lei elaborado e entregue para apreciação da Assembleia Legislativa, sugere que passe a ser proibido o cultivo da safrinha de soja.
As multas determinadas para cada descumprimento têm valores estabelecidos, de acordo com a UFERMS (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul) do período, e podem ser acrescidas gradualmente por área.
Se consideramos a Resolução 2.846/2017, que determina em R$24,23 o valor da unidade para os meses de julho e agosto de 2017, o produtor que descumprisse a ordem de não semear e ou cultivar soja no período safrinha, poderia sofrer multa de 1 (um) mil UFERMS, chegando ao valor aproximado de R$ 24 mil.
Outra decisão seria a mudança do período para cadastramento da área de plantio da leguminosa no Estado, na Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). De 10 de dezembro para 10 de janeiro de cada ano-calendário.
Os períodos de semeadura de soja e de vazio sanitário – período de cada ano calendário, em que é proibido o cultivo da soja e é obrigatória a ausência de plantas vivas de soja, em qualquer fase de desenvolvimento – serão estabelecidos em resolução da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Segundo o Governador Reinaldo Azambuja, em mensagem enviada à assembleia, há urgência na tomada de previdências para o combate à ferrugem asiática da soja, sob pena de agravamento da situação. “Tendo em vista que o plantio da segunda safra de soja [soja ‘safrinha’] acarreta pressão de seleção que favorece o surgimento de populações de pragas resistentes às moléculas disponíveis para o seu controle, faz-se necessária a adoção de outra medida de prática de manejo para o controle de doenças na cultura da soja em Mato Grosso do Sul”.
Fonte: Redação