Comercialização de soja no Brasil trava com a forte queda do dólar e redução importante no patamar de preços em reais

Comercialização de soja no Brasil trava com a forte queda do dólar e redução importante no patamar de preços em reais

Comercialização de soja no Brasil trava com a forte queda do dólar e redução importante no patamar de preços em reais

Demanda forte reduz pressão sobre safra cheia nos EUA, mas é insuficiente para promover novo avanço dos preços da soja em Chicago

Steve Cachia - Diretor Cerealpar (Brasil) e Consultor Kordin Grain Terminal (Malta).

Podcast

Entrevista com Steve Cachia sobre o Fechamento de Mercado da Soja

Download

 

 

 

 

 

Nesta quarta-feira (17), o mercado da soja trabalhou sem grandes alterações na Bolsa de Chicago (CBOT), com altas de 0,5 a 1 ponto nos principais vencimentos. O vencimento maio/19, referência para os negócios no Brasil, fechou acima de US$9,20/bushel.

Steve Cachia, diretor da Cerealpar (Brasil) e consultor do Kordin Grain Terminal (Malta), ressaltou que o dia de hoje foi "muito lento, muito calmo". O mercado aguarda alguma novidade. Os relatos de nevasca em algumas regiões produtoras dos Estados Unidos foram fortes, mas tudo indica que essas perdas devem ser isoladas e não generalizadas.

O restante da semana deve ser mais favorável para a colheita da da safra norte-americana, como ressalta o consultor.

Novamente, o mercado mundial está tendo que se abastecer do produto dos Estados Unidos, de forma que a questão da demanda deve influenciar fortemente nesta época do ano. A China, por sua vez, além de não comprar do país, vive uma epidemia de peste suína e não se sabe o quanto essa situação deve se espalhar.

Quanto às tensões comerciais entre China e Estados Unidos, Cachia lembra que a China só quer negociar com o escalão mais alto do governo norte-americano. O mercado, assim, parou de especular em torno dessa questão.

No Brasil, não há grandes tendências para a alta nem para a baixa. O mercado deve sentir a pressão dos preços internacionais por conta do dólar oscilante, o que atrapalha a comercialização.

Os produtores acreditam em recuperação dos prêmios para a safra nova. Caso não haja o acordo comercial, a tendência é que esta se valorize cada vez mais.

Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta Fonte: Notícias Agrícolas

Compartilhe